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segunda-feira, junho 05, 2006

Capítulo 3º - A singularidade

Tentemos vislumbrar então o início, ou seja, o nada inicial. Para tal peço aos eventuais leitores o impossível, ou seja tentar por de lado a percepção humana do mundo físico. Vão precisar de uma composição mental desligada de todos (ou quase) os referenciais resultantes das capacidades de apreensão e compreensão sensoriais, que constituem a nossa forma habitual e única de consciencia de nós e do que nos rodeia.
É que o nada de que falo é o nada perfeito: Sem tempo, sem espaço, sem matéria, sem informação... apenas com... nada!
Nada mais simples e singelo.
É obvio que não havendo espaço nem tempo, este nada não tinha local nem tinha horas. Não era possível saber onde nem quando. E como não existiam tais referenciais, que são a condição essencial para a existência, este nada não existiu! E, no entanto, o tudo que temos hoje surgiu dele. Mas devagar, porque manda a lógica que as coisas mais complexas resultem das coisas simples e, se estamos a pensar no início de tudo, temos que procurar a coisa mãe de todas as coisas...
Se pensarmos nos elementos universais essenciais, podemos distinguir os seguintes: Espaço, Tempo, Matéria, Energia, Informação.
Será possível reduzir tais elementos a algo ainda mais simples? Será possível reduzi-los a uma única coisa?